O batismo de Jesus

O batismo de Jesus
Texto Base: Mateus 3.13-17; Marcos 1.9-11 e Lucas 3.21-22.

O batismo significa ser lavado, ser enterrado (ser imerso) e, no sentido espiritual, transferir pecado por meio da imposição das mãos, como foi feito no Antigo Testamento. No Novo Testamento, O batismo de Jesus, por João Batista, tem o significado de “transferir para”, ou seja, todos os pecados do mundo foram transferidos para Jesus e que Ele foi julgado no lugar do homem. O representante de todos os seres humanos assumiu todos os pecados do homem. Isso foi o objetivo do Seu batismo.
Para salvar a humanidade, Jesus tinha de tirar os pecados do homem e morrer por eles. Assim, a Sua morte é também a sua e a minha morte e a de todos os pecadores do mundo; e a Sua ressurreição significa a ressurreição de todos os homens. Seu sacrifício representa a salvação dos pecadores, enquanto que o Seu batismo representa o testemunho da lavagem de todos os pecados da humanidade.
A Bíblia nos diz em 1 Pedro 3:20-21: ...que há muito tempo desobedeceram, quando Deus esperava pacientemente nos dias de Noé, enquanto a arca era construída. Nela apenas algumas pessoas, a saber, oito, foram salvas por meio da água, e isso é representado pelo batismo que agora também salva vocês - não a remoção da sujeira do corpo, mas o compromisso de uma boa consciência diante de Deus - por meio da ressurreição de Jesus Cristo... (NVI)
O batismo de Jesus é a maneira justa para salvar os homens através da remoção de todos os seus pecados.
Onde lemos cumprir toda a Justiça (Mt 3.15) nos diz que o batismo de Jesus era um passo necessário para cumprir todos os justos propósitos de Deus. Embora não precisando arrepender-se e não tendo pecado para confessar, Jesus, pelo ato de submeter-se ao batismo, ocupou o lugar do pecador. Este ato simbólico ilustrou outro batismo maior (ver Mt 20.22) que O esperava no Calvário, onde Ele cumpriu cabalmente a vontade divina, pela qual veio ao mundo como substituto do pecador. Parece que Jesus viu (Mt 3.16) a pomba, símbolo da paz, mas Jo 1.31-34 mostra que João Batista a viu também. O Espírito de Deus (Mt 3.16) que se apresentou naquele momento sagrado, todas as três pessoas da Santíssima Trindade, eram ou visíveis ou audíveis aos sentidos humanos, porém isso não significa que através deste ato que Jesus não era um com o Espírito desde seu nascimento, melhor, desde a eternidade. Agora veio o Espírito para revesti-Lo de poder para seu ministério público. A proclamação de Deus a se referir a Jesus como meu filho amado (Mt 3.17) não quer dizer que o Pai estava anunciando que Jesus era seu filho, pela primeira vez, nem que Jesus chegou a compreender só naquele momento sua única relação com o Pai. Era cônscio dessa relação desde sua infância (ver Lc 2.49). A mesma proclamação foi reiterada pelo Pai na ocasião da transfiguração (Mt 17.5).
É notável que Jesus, embora batizado por João, não confessou pecado, e a Igreja primitiva sempre ficou firme quanto à imaculabilidade absoluta dEle. Para Jesus, Seu batismo significa primeiro o cumprir de toda a justiça (cfr. Mt 3.15 n.); em segundo lugar, um ato de identificação com o povo, sendo «contado com os transgressores» (Is 53.12); e em terceiro lugar, um ato de consagração ao Seu ministério.

Fonte: BIBLOS - O CD DA PESQUISA BÍBLICA
Fonte:
http://www.bjnewlife.org/portuguese/bstudy/terms_07.php

Jornal 18 de Jul de 2010

"Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz."


(Efésios 4:1-3)





INFORMATIVO
Edição Nº 150 Ano II
18 de julho de 2010.
O Senhor Jesus, se alegra com sua visita!


Aqui há Sabedoria

Por muitas vezes, as pessoas fazem coisas com as outras que não gostariam de fazer, dizem o que não gostariam de dizer, são como não gostariam de ser. Quando uma pessoa é irritante comigo, pode ser que esteja agindo de uma maneira que a entristecerá minutos depois. Por causa de fatores diversos, como enfermidades, os indivíduos se portam inconvenientemente em determinados momentos. A vida de alguém nem sempre é o que ele gostaria que fosse. Para os crentes em Jesus, a vida é um processo de aperfeiçoamento, cujo resultado final será a estatura de homem perfeito. Mas enquanto passamos pelas aflições do processo, e por suas dores, lembremos que o nosso próximo tem a capacidade de se arrepender e tentemos ser mais tolerantes uns com os outros, suportando-nos em amor e buscando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
Júnior Rouver
As Funções Sociais e Políticas da Profecia - Pb. José Roberto A. Barbosa
Publicado em 15 de Julho de 2010 as 15:29:10 AM. Copia do blog Subsidio EBD
Texto Áureo: Pv. 29.18 - Leitura Bíblica em Classe: Jr. 34.8-11,16,17
Pb. José Roberto A. Barbosa http://www.subsidioebd.blogspot.com/
Objetivo: Explicitar a função precípua da profecia bíblica: levar o ser humano a amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, a fim de haja ordem e bem-estar social.
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos a respeito das funções sociais e políticas da profecia. Conforme veremos nesta aula, esses foram temas recorrentes na profecia bíblica. A princípio, definiremos política e sociedade, em seguida, o papel político e social do profeta no Antigo Testamento, e, ao final, o papel político-social da igreja nos dias atuais.
1. O CONTEXTO POLÍTICO E SOCIAL
A palavra política vem do latim politicus e do grego politikus e ambas significam “aquele que reside numa cidade”. A cidade, conforme depreendemos dos estudos no livro do Gênesis é uma invenção humana, uma tentativa de se organizar e viver por si próprio, sem depender de Deus. Em Gn. 4, Caim, após assassinar seu irmão Abel, fundou a primeira cidade (v. 17). Nesse livro bíblico, a cidade geralmente é um espaço urbano, propício à violência e ao individualismo. Por causa dessa realidade, Deus trouxe o dilúvio sobre a humanidade (Gn. 9). Devido à pecaminosidade humana, a cidade, e por sua vez, a política se tornou necessária com vistas à igualdade social. Mas não podemos esquecer que a sociedade também se encontra em condição de queda. A construção da Torre de Babel, no capítulo 11 de Gênesis, revela a situação da sociedade sem Deus. O resultado da política humana na sociedade se dá através de um processo de confusão, ainda que essa seja necessária, na verdade, uma providência divina para que o homem não chegue às alturas. As políticas publicas aspiram, no contexto social, tomar decisões com vistas ao bem da sociedade. Essa pretensão, porém, é afetada pela Queda humana. Os governantes nem sempre agem para o bem do povo, em alguns casos, acontece justamente o contrário. A política, ao invés de trazer justiça social, gera enriquecimento ilícito (corrupção), a construção e adoração do deus Mamon, a difusão da depravação humana, a cultura da morte ao invés da vida, entre outras misérias. Abrimos um parêntese para reconhecer que a Palavra de Deus, necessariamente, não é contra a cidade, haja vista a descida da Cidade Celestial, cujo Rei é o Senhor Jesus (Ap. 21.1-4).
2. A FUNÇÃO SOCIAL E POLÍTICA DO PROFETA
Os profetas do Antigo Testamento viveram debaixo dessa condição de queda governamental. Por isso, quando lemos os relatos dos reis de Israel e Judá, vemos uma alternância de governantes que andavam nos caminhos do Senhor e outros que seguiam o seu próprio caminho. Os sacerdotes, que eram os líderes religiosos, ao invés de observarem os preceitos de Deus, faziam conchavos com os reis, a fim de obterem algum benefício próprio da parte deles. Diante dessa política humana da barganha, Deus levantava seus profetas a fim de confrontarem essas práticas vergonhosas. Os profetas, naquele contexto, como aconteceram com Natã e Gade (II Sm. 7.17; 24.18,19) assumiram a condição de conselheiros dos governantes para que esses não se desviassem da Palavra do Senhor. Mas nem sempre os profetas tiveram prestígio diante dos governantes, o mais comum era que eles fossem rechaçados, e, no caso de Isaias, serrado ao meio (Hb. 11.37). Jeremias, o profeta das lágrimas, passou por situações extremamente adversas em seu ministério porque se opôs aos líderes de Judá que teimavam em seguir seus próprios caminhos, ao invés de seguirem os caminhos do Senhor (Jr. 1.15; 5.15; 6.22; 10.22; 25.9). A denúncia de Jeremias contra o pecado do povo de Judá não se restringia à moralidade, à idolatria, mas também às injustiças sociais (Jr. 7.5-7; 22.3,4). Ao invés de darem ouvidos a Jeremias, os líderes da nação judaica preferiram buscar os conselhos dos seus próprios profetas, que falavam aquilo que eles gostavam de ouvir (II Cr. 36.12,15,16), tais como o falso profeta Hananias (Jr. 28.11).

3. A QUESTÃO SOCIAL E O PAPEL DA IGREJA
O Deus da Bíblia sempre manifestou preocupação com os problemas sociais. No Antigo Testamento, em Ex. 21.2; Dt. 15.1-18, estão escritas algumas determinações sobre a escravatura. Deus limitou o tempo máximo da escravatura entre os hebreus para 6 anos, mas esse mandamento não era observado nos tempos do profeta Jeremias, esse é entre outros motivos para o Senhor demonstrar sua indignação com os judeus (Jr. 34.8-11). As injustiças sociais também foram denunciadas pelo Senhor, através dos seus profetas: Miquéias (Mq. 6.8), Ezequiel (34.2-4, 20-25), Amós (5.21-24). Mas essa não é particularidade dos profetas do Antigo Testamento, no Novo Testamento encontramos várias passagens bíblicas que revelam a insatisfação do Senhor em relação às injustiças sociais: os fariseus que julgavam as pessoas pelos seus pecados morais, mas não atentavam para os pecados sociais (Mt. 23.1-12); o próprio Jesus demarcou a necessidade do comprometimento social da igreja (Mt. 25.31-46) e se mostrou restritivo em relação à salvação dos ricos, haja vista o amor que eles têm pelo dinheiro (Mc. 10.17-27). Tiago, em sua epístola, traz recomendações diretas à igreja sobre os cuidados com os problemas sociais (Tg. 1.27; 2.14-17). Isso porque a igreja, seguindo o modelo de Jesus e dos apóstolos, vê o ser humano em sua integralidade: corpo, alma e espírito (I Ts. 5.23).

CONCLUSÃO
A igreja do Senhor não pode esquecer que Deus ama a justiça (Is. 61.8) e recomenda que a essa deva ser perseguida (Dt. 16.19,20) em favor dos necessitados (Sl. 83.3). Diante de tais advertências, cabe a igreja, nesses dias cruciais, assumir uma postura profética em relação à política e a sociedade. A agenda evangélica não deva privilegiar apenas o aborto, o homossexualismo e a eutanásia (entre outros temas corriqueiros), mas também a injustiça social e a corrupção política. Para tanto, faz-se necessário que a igreja permaneça em sua condição profética, sem fazer conchavos com políticos, em especial com aqueles que carregam uma ficha suja.

BIBLIOGRAFIAHESCHEL, A. The prophets. New York: Harper & Row, 1962.ELLUL, J. Políticas de Deus e políticas dos homens. São Paulo: Fonte Editorial, 2006.

Inércia, berros e um problema


Como posso dizer? Começar alguma coisa boa é sempre difícil. Tendemos a permanecer como estamos e, quando desejamos mudar ou fazer algo edificante, precisamos fazer um esforço incrível. Por isso, acho que a lei da inércia serve como explicação para essa minha primeira postagem aqui no blog. Como um corpo não começa a se movimentar velozmente de forma abrupta, assim, por aqui, vamos devagar; e como no início da vida a criança chora pra nascer, deixa eu dar meus primeiros berros por aqui. Depois tudo ficará melhor, espero! Sem delongas, segue um trecho de C.S. Lewis, autor irlandês que aprecio muito, sobre o problema do mal e o seu ateísmo (e como saiu dele):

"Com isto, é claro, surge uma pergunta difícil. Se um Deus bom criou o mundo, por que esse mundo deu errado? Por muitos anos, recusei-me a ouvir as respostas cristãs à pergunta, pois tinha a sensação persistente de que 'o que quer quer vocês digam, por mais astutos que sejam seus argumentos, não é muito mais simples e mais fácil afirmar que o mundo não foi feito por um poder dotado de inteligência? As argumentações de vocês não são apenas uma complicada tentativa de fugir ao óbvio?' Mas, através disso, acabei deparando com outra dificuldade.

Meu argumento contra Deus era o de que o universo parecia injusto e cruel. No entanto, de onde eu tirara essa idéia de justo e injusto? Um homem não diz que uma linha é torta se não souber o que é uma linha reta. Com o que eu comparava o universo quando o chamava de injusto? Se o espetáculo inteiro era ruim do começo ao fim, como é que eu, fazendo parte dele, poderia ter uma reação assim tão violenta? Um homem sente o corpo molhado quando entra na água porque não é um animal aquático; um peixe não se sente assim. É claro que eu poderia ter desistido da minha idéia de justiça dizendo que ela não passava de uma idéia particular minha. Se procedesse assim, porém, meu argumento contra Deus também desmoronaria - pois depende da premissa de que o mundo é realmente injusto, e não de que simplesmente não agrada aos meus caprichos pessoais. Assim, no próprio ato de tentar provar que Deus não existe - ou, por outra, que a realidade como um todo não tem sentido -, vi-me forçado a admitir que uma parte da realidade - a saber, minha idéia de justiça - tem sentido, sim. Ou seja, o ateísmo é uma solução simplista. Se o universo inteiro não tivesse sentido, nunca perceberíamos que ele não tem sentido - do mesmo modo que, se não existisse luz no universo e as criaturas não tivessem olhos, nunca nos saberíamos imersos na escuridão. A própria palavra escuridão não teria significado."

(LEWIS, C. S. Cristianismo Puro e Simples. Trad. OPPERMANN, Álvaro; CIPOLLA, Marcelo Brandão. São Paulo, SP. Martins Fontes. 2005. pp.51-52)

Jornal 11 de Jul de 2010

“Viu o Senhor que era grande a maldade do
homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos
de seu coração era má continuamente.
Então arrependeu-se o Senhor de haver feito
o homem na terra, e isso lhe pesou no coração
E disse o Senhor: Destruirei da face da terra
o homem que criei, tanto o homem
como o animal, os répteis e as aves do céu;
porque me arrependo de os haver feito.
Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor. “

(Gênesis 6:5-8)



INFORMATIVO
Edição Nº 149 Ano II
11 de julho de 2010.
O Senhor Jesus, se alegra com sua visita!


Aqui há sabedoria.
Quem Construiu a arca?
A catástrofe era eminente. Quem poderia pensar que em breve o mundo inteiro seria destruído e que quase ninguém sobreviveria?
Aqueles foram tempos difíceis... A Bíblia nos diz que a maldade da humanidade havia se multiplicado de tal maneira que Deus decidiu destruir a todos os seres viventes. Todavia, havia uma ali um homem justo, Noé, o qual Deus decidiu salvar e através dele dar mais uma chance a humanidade.
“Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente.
Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração
E disse o Senhor: Destruirei da face da terra o homem que criei, tanto o homem como o animal, os répteis e as aves do céu; porque me arrependo de os haver feito.
Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor. “(Gênesis 6:5-8)
Deus avisou a Noé que uma grande chuva, um dilúvio estava para chegar e comandou que construísse uma arca para ele, sua família e um casal de animais de cada espécie. Este desafio parecia loucura, pois afinal de contas, nunca havia chovido na terra antes. “Cair água do céu”, pensavam com certeza os contemporâneos de Noé, “este velho deve estar louco”.
Porém a palavra se cumpriu e o dilúvio aconteceu. Todas as pessoas daquela época, com exceção da família de Noé, morreram.
Noé, porém estava seguro. Dentro da arca.
Veja bem, Deus resgatou Noé e sua família, Deus salvou aquela família de uma catástrofe como nunca se viu na face da terra, mas quem construiu a arca? Foi Deus? Não! Foi Noé!
Deus deu a Palavra, Deus deu o livramento, Deus veio em socorro, Deus ajudou, mas quem construiu a arca foi Noé!
Em nossos dias, muitos tem esperado o socorro de Deus, mas ao contrário de Noé, tem assumido uma atitude passiva e de espera sem nada fazer. Nosso Deus é um Deus de ação. Por isto meu irmão, minha irmã, se você está atravessando uma luta, se você está enfrentando um desafio, creia em Deus, ore, exerça fé, mas levante-se e vá construir sua arca!
Ev. Rubens Cunha