A negação de tudo

Quando a verdade é implacável, o homem nega a existência da verdade. Quando a moral é inflexível, o homem nega a existência da moral. Quando a razão é inconveniente, o homem nega a importância da razão. Quando Deus expõe a miséria humana, o homem nega a existência de Deus.

O ser humano fará de tudo para jogar o lixo de sua culpa para debaixo do tapete, e chegará mesmo ao ponto de negar a sua própria existência se ela lhe acusar de alguma forma.

Enquanto as pessoas não se dobrarem perante Jesus Cristo, arrependendo-se e confessando seus pecados, o que está torto nunca será consertado e a culpa do homem jamais será retirada. Mas, quando se trata de Cristo, o ser humano será capaz de negar tudo sobre Ele.

ADENDO: Graças a Deus que essa constante tem exceções benditas! Há todo um povo que se curvou perante o Senhor Jesus, dizendo SIM!

LIÇÃO 05 – A AUTENTICIDADE DA PROFECIA

A Autenticidade da Profecia - Rede Brasil de Comunicação
Publicado em 28 de Julho de 2010 as 17:49:31 por Paulo Galvão
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Rede Brasil de Comunicação
Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Recife / PE
Superintendência das Escolas Bíblicas Dominicais
Pastor Presidente: Ailton José Alves
Av. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084
INTRODUÇÃO
A autenticidade da profecia bíblica tem sido um assunto bastante contestado por diversos críticos que procuram relegar as Escrituras a um mero livro de mitologia judaica primitiva, desconsiderando sua autoria divina. Será que as profecias bíblicas são realmente autênticas? Podemos confiar nelas? Que critério utilizar para atestar sua autenticidade? É isso que vamos estudar nessa lição.

I – SÃO AUTÊNTICAS AS PROFECIAS BÍBLICAS?
Segundo o critério bíblico, a autenticidade de uma profecia é verificada por sua capacidade ou não de cumprimento (Dt 18:20-22). Logo, o grande diferencial da profecia sempre será sua fonte. Se a fonte é divina, seu cumprimento está assegurado (1 Sm 3:19; Jr 1:10); se for satânica ou humana, estará revestida de falibilidade. Embora a maioria das profecias das Escrituras sejam preditivas, sua função primordial é fazer conhecida a vontade de Deus aos homens. A profecia refere-se a três coisas: 1) Predizer eventos futuros (Ap 1:3; 22:7,10 e Jo 11:51); 2) Revelar fatos ocultos (Lc 1:67-79; At 13:6-12) e 3) Ministrar instrução, consolo e exortação (Amós; At 15:32; 1 Co 14:3,4,31).

II – AS PREDIÇÕES PROFÉTICAS BÍBLICAS DIZEM RESPEITO APENAS A ISRAEL?
A Bíblia descreve o destino de muitas nações, além de Israel. Dentre as quais podemos citar:
2.1 Babilônia - “E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos caldeus, será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou. Nunca mais será habitada, nem reedificada de geração em geração; nem o árabe armará ali a sua tenda, nem tampouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos.” (Is 13:19,20). O império de Nabucodonosor foi o mais poderoso do Oriente Médio durante o período áureo da profecia bíblica. Babilônia é hoje, como descreve a profecia, completa ruína e desolação e o árabe não arma a sua tenda e nem pastores fazem deitar o seu rebanho.
2.2 Cidades Fenícias de Tiro e Sidom – Tiro (Ez 26:2-5,14) era uma importante cidade-estado da costa fenícia, situada a 40 km ao norte da Galiléia e 40 Km ao sul de Sidom, outra cidade-estado. O profeta Ezequiel profetizou anunciando sua ruínapara sempre. Atualmente Tiro é o que o profeta de antemão falou. Já para Sidom ( Ez 28:21-23), o profeta não disse que a cidade seria destruída e desabitada para nunca mais ser reedificada, por isso, ela existe ainda hoje, no atual Líbano.
2.3 Israel – Deus fez um pacto com Israel (Ex 19:6-9) e estabeleceu uma relação com um tríplice propósito: 1) Mostrar ao mundo seu poder e sua glória, e que somente Ele é Deus (Rm 9:17); 2) Israel foi receptáculo dos oráculos divinos, pois, o Senhor deu a Bíblia às nações por meio dos Israelitas (Rm 3:1,2); e, finalmente, 3) para dar ao mundo o Salvador (Gn 12:3).
Uma vez rompida a aliança, o povo estaria vulnerável diante das nações a sua diáspora (Lv 26:33), como também advertências similares (Dt 28:25,36,37). Os profetas que vieram depois alertaram o povo sobre tal perigo (Jr. 16:13) e pelo Senhor Jesus Cristo que anunciou a segunda diáspora (Lc 21:24). A destruição de Jerusalém no ano 70 d.C., pelo general Tito, assinala o início do cumprimento da profecia. Jerusalém seria uma pedra de tropeço para às nações (Zc 12:3), mas no devido tempo seria restaurada (Ez 11:17; 36:24; 37:21; Am 9:14,15) e renasceria como uma nação em um dia (Is. 43: 5,6; 66:8). Os judeus continuarão a voltar à Jerusalém, mas em incredulidade (Ez 37:8-10). Após o arrebatamento da Igreja, Israel fará uma aliança com o anticristo (Dn 9:9-27); Na metade da semana, o anticristo fará cessar a aliança e os judeus não adoração a imagem do anticristo (Ap. 13:11-15); Israel será perseguido pelo rei do norte e seus aliados (Ez 38 e 39) e no final da grande tribulação, haverá a batalha do Armagedom e Israel será salvo pelo Messias (Zc 14:3-11; Ap. 1:7;16:16-21) e o governo do Messias será a partir de Jerusalém (Is 2:2-5; 11:1-4).

III – AS PROFECIAS MESSIÂNICAS DO A.T. SE CUMPRIRAM EM JESUS CRISTO?
Sim, Por todo o Novo Testamento os apóstolos se basearam em duas áreas da vida de Jesus de Nazaré para provar o Seu caráter messiânico. Uma foi a ressurreição, a outra consiste nas profecias messiânicas cumpridas. O Antigo Testamento, escrito durante um período de mais de mil anos, contém centenas de referências ao Messias que viria. Todas essas referências cumpriram-se em Jesus Cristo e fornecem uma sólida confirmação das Suas credenciais como o Messias.
3.1 Sua Primeira Vinda
O Fato (Gn 3:15; Dt 18:15; Sl 89:20; Is 9:6; 28:16;32:1; 35:4; 42:6; 49:1; 55:4);
A época (Gn 49:10; Nm 24:17; Dn 9:24; Ml 3:1);
Sua Divindade. (Sl 2:7, 11; 45:6, 7, 11; 72:8; 102:24-27; 89:26, 27; 110:1; Is 9:6; 25:9; 40:10);
Sua Ascendência Humana. (Gn 12:3; 28:14;49:10; 2 Sm 7:14; Sl 18:4-6, 50; 22:22,23);
Seu Precursor (Is 40:3; Ml 3:1; 4:5).
3.2 A Natividade e os Primeiros Anos
O Fato (Gn 3:15; Is 7:14; Jr 31:22);
O Lugar (Nm 24:17,19; Mq 5:2);
A Adoração pelos Magos (Sl 72:10,15; Is 60:3,6);
A Descida ao Egito (Os 11:1);
O Massacre dos Inocentes (Jr 31:15).
3.3 Sua Missão e Função
Missão (Gn 12:3; 49:10; Nm 24:19; Dt 18:18,19; Sl 21:1; Is 59:20);
Sacerdote Semelhante a Melquisedeque (Sl 110:4);
Profeta Semelhante a Moisés. (Dt 18:15);
Milagres (Is 35:5,6; 42:7; 53:4);
Bênçãos Espirituais (Sl 45:7; Is 11:2; 42:1; 53:9; 61:1);
Pregação (Sl 2:7; 78:2; Is 2:3; 61:1; Mq 4:2).
Purificação do Templo (Sl 69:9).
3.4 Sua Paixão, Ressurreição e Ascenção
Rejeição pelos Judeus e Gentios (Sl 2:1; 22:12; 41:5; 56:5; 69:8; 118:22, 23; Is 6:9,10; 8:14; 29:13; 53:1; 65:2);
Perseguição (Sl 22:6; 35:7, 12; 56:5; 71:10; 109:2; Is 49:7; 53:3);
Entrada Triunfal em Jerusalém (Sl 8:2; 118:25,26; Zc 9:9);
Traição pelo Próprio Amigo (Sl 41:9; 55:13; Zc 13:6);
Traição por Trinta Moedas de Prata (Zc 11:12);
Morte do Traidor (Sl 55:15, 23; 109:17);
Compra do Campo do Oleiro (Zc 11:13);
Abandonado pelos Discípulos (Zc 13:7)
Falsas Acusações (Sl 27:12; 35:11; 109:2; 2:1,2);
Silêncio quando Acusado (Sl 38:13; Is 53:7);
Zombariam dEle (Sl 22:7, 8, 16; 109:25);
Insultos, murros, cuspidas, espancamento, etc. (Sl 35:15, 21; Is 50:6);
Paciência em meio ao Sofrimento (Is 53:7-9);
Crucificação (Sl 22:14,17);
Oferecimento de Fel e Vinagre (Sl 69:21);
Oração pelos Inimigos (Sl 109:4);
Gritos na Cruz (Sl 22:1; 31:5);
Morte no Vigor da Vida (Sl 89:45; 102:24);
Morte com os Malfeitores (Is 53:9,12);
Morte Confirmada por Fenômenos na Natureza (Am 5:20; Zc 14:4,6);
Ossos intactos (Sl 34:20);
Traspassado (Sl 22:16; Zc 12:10; 13:6)
Morte Voluntária (Sl 40:6-8);
Sofrimento Vicário (Is 53:4-6, 12; Dn 9:26);
Sepultamento com o Rico (Is 53:9);
Ressurreição (Sl 16:8-10; 30:3;41:10; 118:17; Os 6:2);
Ascenção (Sl 16:11;24:7; 68:18; 110:1; 118:19).
3.5 Sua Segunda Vinda
Profecias (Sl 50:3-6; Is 9:6, 7; 66:18; Dn 7:13, 14; Zc 12:10; 14:4-8);
Domínio Universal e Eterno (1 Cr 17:11-14; Sl 72:8; Is 9:7; Dn 7:14; Sl 2:6-8; 8:6; 110:1-3; 45:6, 7).

CONCLUSÃO
Concluímos que a autenticidade das profecias bíblicas se dá pelo seu cumprimento exato de suas predições, não só com relação ao Messias, mas também, a Israel e a diversas nações. Portanto, não se trata de uma manipulação ou forjamento de informações, mas da revelação de um Deus que fala e cumpre com o que promete.

REFERÊNCIAS
Hermenêutica Avançada - Henry A. Vinkler – Ed. Vida
Evidências que Exigem um veredito 1 – Josh Macdowell Ed. Candeia
O Ministério Profético na Bíblia/A voz de Deus na terra – Pr. Ezequias Soares – CPAD.

Lição 04 - Profecia e Misticismo

Profecia e Misticismo - Rede Brasil de Comunicação
Publicado em 23 de Julho de 2010 as 12:26:50 AM. Copiado do Publicado do site da Rede Brasil de Comunicação
Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Recife / PESuperintendência das Escolas Bíblicas DominicaisPastor Presidente: Ailton José AlvesAv. Cruz Cabugá, 29 – Santo Amaro – CEP. 50040 – 000 Fone: 3084 1524
LIÇÃO 04 - PROFECIA E MISTICISMO
INTRODUÇÃO
O objetivo primário desta lição é diferenciar a verdadeira profecia do misticismo. Para isso, é necessário uma definição a palavra em estudo. A palavra “místico” foi usada pela primeira vez por Dionysius, o Areopagita no final do V século, para sistematizar um tipo de Teologia onde Deus era entendido como um ser absoluto e transcendente, além do natural. No entanto, com o passar do tempo, a palavra sofreu variações de significado e uso. Hoje, as palavras “místico” e “misticismo” são aplicadas a todos os tipos de conhecimentos esotéricos. A essência principal do misticismo é a experiência com o sobrenatural.
Como a ênfase das muitas manifestações místicas estão nas práticas divinatórias que se apresentam rotuladas como profecias sobre a vida e futuro das pessoas, então, como avaliar tais prognósticos? Vejamos no primeiro tópico.
I – COMO AVALIAR A PROFECIA?
A forma mais segura na avaliação de uma profecia consiste na coerência com os mandamentos Bíblicos. As palavras o Senhor Jesus nos mostra como se dá esta coerência: “Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?” (Mt 7:16). Jesus está dizendo que a videira só pode dar uva, que a figueira só pode dar figo, e assim por diante. Os Frutos são conforme a espécie da árvore: “…árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie…” (Gn 1:11). A profecia tem que está de acordo com os preceitos Bíblicos. O cumprimento de uma profecia não é, por si só, suficiente para autenticá-la como de origem divina. “Quando o profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, e suceder …” (Dt 13:2). Se o evento acontecer como foi profetizado e o profeta induzir o povo a adorar outros deuses, a recomendação do Senhor é: “…não ouvirásas palavras daquele profeta…” (Dt. 13.3). Quando isto acontece, é Deus quem permite para provar se o povo dEle ama-O de todo coração. Além da coerência e do cumprimento da profecia, assuntos já comentados, existem outros critérios para avaliação da profecia que merecem relevância. A profecia não pode: utilizar meios de adivinhação (Mq 5.12); envolver médiuns ou feiticeiros (Ml 3.5), negar a divindade de Cristo, e nem promover a imoralidade (Lv 19.2)
II – QUAIS ERAM AS PRÁTICAS DIVINATÓRIAS DO MISTICISMO NO AT?
O povo de Israel foi advertido diversas vezes por Deus para não se envolver com as abominações dos cananeus (Lv 18.29; 20.23; Dt 18:14; Jz 2.2). Todas as práticas divinatórias desse povo, quanto dos demais que estavam em volta de Israel,eram de origem satânica e encaminhavam a idolatria.
2.1 O Senhor Deus ordena que o Seu povo não se envolvesse para não se contaminar com o pecado e assim afastasse da Santidade requerida por Deus.”Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o SENHOR vosso Deus.” (Lv 19:31).
2.2 A advertência é anunciada por Deus – O Senhor fica contra os que tais coisas praticam: “Quando alguém se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir com eles, eu porei a minha face contra ele, e o extirparei do meio do seu povo.” (Lv 20:6).
2.3 A consequência no AT era a morte, isto nos fala também de morte espiritual para aqueles envolvidos com essas práticas; “Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito de necromancia ou espírito de adivinhação, certamente morrerá; serão apedrejados; o seu sangue será sobre eles.” (Lv 20:27).
A Bíblia nos mostra como as nações realizavam suas práticas divinatórias, que iam do lançar flechas escritas com presságios a exames de fígados dos animais oferecidos em sacrifícios. Em outro momento, os adivinhadores repousavam em sepulcros para obter sonhos, e recebiam entidades espirituais malignas para predizer o futuro. A palavra de Deus é categoricamente contra essas práticas satânicas.
Astrologia: adivinhar por meio dos astros celestes (Is 14.13; 2Rs17.16; 21.3; 23.5; Dn 2.27). De todas as nações existentes, Israel foi a única ensinada a não se envolver com as artes mágicas e nem temer os sinais dos céus. “Assim diz o SENHOR: Não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis dos sinais dos céus; porque com eles seatemorizam as nações.” (Jr.10.2).
Belomancia: Arte de adivinhar por meio de flechas. As flechas eram jogadas ao largo a que parasse mais distante determinava o prognóstico sobre a pessoa: “Porque o rei de Babilônia parará na encruzilhada, no cimo dos dois caminhos, para fazer adivinhações; aguçará as suas flechas…” (Ez 21.21).
Necromancia: Arte de adivinhar por meios da evocação dos mortos (Dt.18.11). Por meio de espírito familiares, isto é, entidades que podem aparecer por meio de invocações desses espíritos (Is.19.3).
Hepatoscopia: Arte de adivinhar por meio da análise do fígado das vítimas (Ez.21.21) “… consultará as imagens, atentará para o fígado…”. Cada parte do fígado tinha sua própria significação. Este órgão também era considerado em muitas nações pagãs como sendo o centro da vida.
Rabdomancia: Adivinhação por meio de varas mágicas: “O meu povo consulta a sua madeira, e a sua vara lhe responde, porque o espírito da luxúria os engana, e prostituem-se, apartando-se da sujeição do seu Deus.” (Os. 4.12).
Sonhos: As práticas divinatórias também envolviam sonhos; para isso, tinha-se o costume de dormir juntos aos sepulcros “Que habita entre as sepulturas, e passa as noites junto aos lugares secretos; come carne de porco e tem caldo de coisas abomináveis nos seus vasos…” (Is. 65.4). A Bíblia mostra os sonhos dos homens de Deus, como o de José (Gn 37.5-10), mas em momento algum, essas revelações vieram acompanhados de práticas como essas citadas no versículo anterior.
III – A URGENTE NECESSIDADE DA PROFECIA BÍBLICA.
A profecia genuinamente Bíblica é uma necessidade para o mundo presente, pois ela mostra o caráter santo de Deus. Qualquer profecia que contradiz isto tem que ser desconsiderada. Além disso, todos os acontecimentos futuros referente a este mundo em que vivemos estão vaticinados nas Escrituras Sagradas, com a garantia do seu fiel cumprimento. A expressão “Assim diz o Senhor”, que aparece 407 vezes na Bíblia, é a certeza de que a profecia Bíblica é a voz de Deus na terra para os homens. A sua autenticidade pode ser verificada na pessoa de Cristo, pois das 332 predições do AT. referente ao Senhor Jesus, todas se cumpriram literalmente nele. Sendo assim, a veracidade da profecia é confirmada e a necessidade dela tornar-se uma questão urgente para o mundo.
A profecia Bíblica proclama a vontade de Deus: “Assim fala o Senhor, Deus de Israel, dizendo: Escreve num livro todas as palavras que te tenho dito. Porque eis que dias vêm, diz o Senhor, em que farei tornar do cativeiro o meu povo de Israel” (Jr 30:30). O Senhor disse que iria trazer Israel do cativeiro, e trouxe, conforme a sua vontade revelada na profecia.
A Profecia Bíblica declara os juízos de Deus: “Filho do homem, profetiza e dize: Assim diz o Senhor Jeová: a Gemei: Ah! Aquele dia!” (Ez 30:2). Os juízos de Deus contra o pecado, por diversas vezes nas Escrituras, são mencionados nas profecias (Ez.21.2; 25.2).
A profecia Bíblica revela a santidade de Deus: “Tu, pois, lhes profetizarás todas estas palavras e lhes dirás: O Senhor, desde o alto, bramirá e fará ouvir a sua voz desde a morada da sua santidade” (Jr 25:30). Uma profecia que vai de encontro a santidade de Deus, tem que ser desprezada veementemente.
A profecia Bíblica mostra o grande amor de Deus: “Assim diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio….convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis, ó casa de Israel?” (Ez 33:11). A história de Israel é marcada por desvios e grandes pecados, os juízos de Deus foram contundentes contra eles. Mas a misericórdia, a compaixão e sua grande longanimidade estão presentes nas profecias a partir do momento que o Senhor promete resgatar e restaurar o seu povo (Zc. 12.7).
A revelação do Caráter Santo de Deus, a sua vontade anunciada e confirmada, os juízos contra os pecados, a santidade exigida e o seu grande amor com os pecadores são mostradas nas profecias. Desta forma, isso nos mostra os propósitos da profecia bíblica e a necessidade dela ser ouvida por esta geração envolvida com o misticismo satânico.
CONCLUSÃO
A profecia Bíblica é a voz de Deus na terra e por meio dela é proclamada a verdade e revelado o caráter santo do Senhor aos homens. Já o misticismo com as suas práticas divinatórias não provêm de Deus, e sim do maligno. Em todos os textos que estudamos ficou claro a ordem expressa de Deus para não nos envolvermos com tais práticas. A Bíblia a classifica como abominação, algo repugnante, detestável aos olhos do Senhor. “Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR” (Dt.18.12). A Bíblia encerra em si mesma toda revelação para o mundo, não sendo necessário feiticeiros, adivinhadores, nem prognosticadores e nem agoureiros.
REFERÊNCIAS:
•Pequena Enciclopédia da Bíblia – Orlando Boyer – Editora Vida.
•Evidência que merecem um veredito – Josh McDowell – Editora Candeia
•Pequena Enciclopédia Temática da Bíblia – Geziel Gomes – CPAD
Assista o programa Escola Bíblica Dominical, no canal 14, todos os sábados às 06:00h, com reprise aos domingos às 00:00h e às 05:30h.
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O batismo de Jesus

O batismo de Jesus
Texto Base: Mateus 3.13-17; Marcos 1.9-11 e Lucas 3.21-22.

O batismo significa ser lavado, ser enterrado (ser imerso) e, no sentido espiritual, transferir pecado por meio da imposição das mãos, como foi feito no Antigo Testamento. No Novo Testamento, O batismo de Jesus, por João Batista, tem o significado de “transferir para”, ou seja, todos os pecados do mundo foram transferidos para Jesus e que Ele foi julgado no lugar do homem. O representante de todos os seres humanos assumiu todos os pecados do homem. Isso foi o objetivo do Seu batismo.
Para salvar a humanidade, Jesus tinha de tirar os pecados do homem e morrer por eles. Assim, a Sua morte é também a sua e a minha morte e a de todos os pecadores do mundo; e a Sua ressurreição significa a ressurreição de todos os homens. Seu sacrifício representa a salvação dos pecadores, enquanto que o Seu batismo representa o testemunho da lavagem de todos os pecados da humanidade.
A Bíblia nos diz em 1 Pedro 3:20-21: ...que há muito tempo desobedeceram, quando Deus esperava pacientemente nos dias de Noé, enquanto a arca era construída. Nela apenas algumas pessoas, a saber, oito, foram salvas por meio da água, e isso é representado pelo batismo que agora também salva vocês - não a remoção da sujeira do corpo, mas o compromisso de uma boa consciência diante de Deus - por meio da ressurreição de Jesus Cristo... (NVI)
O batismo de Jesus é a maneira justa para salvar os homens através da remoção de todos os seus pecados.
Onde lemos cumprir toda a Justiça (Mt 3.15) nos diz que o batismo de Jesus era um passo necessário para cumprir todos os justos propósitos de Deus. Embora não precisando arrepender-se e não tendo pecado para confessar, Jesus, pelo ato de submeter-se ao batismo, ocupou o lugar do pecador. Este ato simbólico ilustrou outro batismo maior (ver Mt 20.22) que O esperava no Calvário, onde Ele cumpriu cabalmente a vontade divina, pela qual veio ao mundo como substituto do pecador. Parece que Jesus viu (Mt 3.16) a pomba, símbolo da paz, mas Jo 1.31-34 mostra que João Batista a viu também. O Espírito de Deus (Mt 3.16) que se apresentou naquele momento sagrado, todas as três pessoas da Santíssima Trindade, eram ou visíveis ou audíveis aos sentidos humanos, porém isso não significa que através deste ato que Jesus não era um com o Espírito desde seu nascimento, melhor, desde a eternidade. Agora veio o Espírito para revesti-Lo de poder para seu ministério público. A proclamação de Deus a se referir a Jesus como meu filho amado (Mt 3.17) não quer dizer que o Pai estava anunciando que Jesus era seu filho, pela primeira vez, nem que Jesus chegou a compreender só naquele momento sua única relação com o Pai. Era cônscio dessa relação desde sua infância (ver Lc 2.49). A mesma proclamação foi reiterada pelo Pai na ocasião da transfiguração (Mt 17.5).
É notável que Jesus, embora batizado por João, não confessou pecado, e a Igreja primitiva sempre ficou firme quanto à imaculabilidade absoluta dEle. Para Jesus, Seu batismo significa primeiro o cumprir de toda a justiça (cfr. Mt 3.15 n.); em segundo lugar, um ato de identificação com o povo, sendo «contado com os transgressores» (Is 53.12); e em terceiro lugar, um ato de consagração ao Seu ministério.

Fonte: BIBLOS - O CD DA PESQUISA BÍBLICA
Fonte:
http://www.bjnewlife.org/portuguese/bstudy/terms_07.php

Jornal 18 de Jul de 2010

"Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz."


(Efésios 4:1-3)





INFORMATIVO
Edição Nº 150 Ano II
18 de julho de 2010.
O Senhor Jesus, se alegra com sua visita!


Aqui há Sabedoria

Por muitas vezes, as pessoas fazem coisas com as outras que não gostariam de fazer, dizem o que não gostariam de dizer, são como não gostariam de ser. Quando uma pessoa é irritante comigo, pode ser que esteja agindo de uma maneira que a entristecerá minutos depois. Por causa de fatores diversos, como enfermidades, os indivíduos se portam inconvenientemente em determinados momentos. A vida de alguém nem sempre é o que ele gostaria que fosse. Para os crentes em Jesus, a vida é um processo de aperfeiçoamento, cujo resultado final será a estatura de homem perfeito. Mas enquanto passamos pelas aflições do processo, e por suas dores, lembremos que o nosso próximo tem a capacidade de se arrepender e tentemos ser mais tolerantes uns com os outros, suportando-nos em amor e buscando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz.
Júnior Rouver